Aquando do lançamento de 'Beyond Ancient Space', no ano passado, referimos que o duo de Newcastle teria puxado ao limite a fórmula que tornou a sua música única e que esse era um passo que poderia ser, se não perigoso, pelo menos prejudicial, dado o possível beco sem saída em que se poderiam encontrar no futuro. Pois bem, a resposta chega-nos através deste 'Mana-Yood-Sushai', mais dois exercícios, longos, lentos, mas com o condão de transportarem, a par de um obscurantismo mais cativante que no seu predecessor, ideias bem definidas - se bem que repetidas à exaustão e com poucas variações, continuando a ser a maior pecha do seu trabalho -, eliminando 'gorduras' que nada acrescentavam aos temas - embora 'Dreams Of Mana-Yood-Sushai' ainda contenha alguns momentos dispensáveis e até mesmo entediantes, contrastando com 'Trees, Grass And Stones', fluindo do início até ao fim como se de um tema de meia-dúzia de minutos se tratasse.
O ambiente é bastante similar ao que já vem sendo hábito nos trabalhos desta banda, onde os tons enegrecidos picam o olho a alguns trejeitos orientais onde, mais uma vez, Ben Freeth com a sua cítara e shahi baaja marca o toque distintivo dos Bong. Dave Terry, parece continuar completamente em estado de transe, emanando as suas vocalizações, que mais parecem invocar entes de outras dimensões, mas que, ao mesmo tempo, parecem imiscuir-se no próprio som, soando, às vezes, longínquas e, depois, bem próximas.
Ultrapassando pouco mais que 45 minutos, bem mais curto que 'Beyond...', eis um bom trabalho que os conhecedores e apreciadores irão deixar rolar por bastante tempo. (13.5/20)
English:
At the launch
of 'Beyond Ancient Space', last year, referring to the duo of Newcastle would
have pulled out the formula that made his music unique and that this was a step
that could be, if not dangerous, least harmful, given the possible deadlock in
which they could find in the future. Well, the answer comes to us through this
'Mana-Yood-Sushai' two more exercises, long, slow, but with the power to carry,
along with an obscurity more captivating than in its predecessor, well-defined
ideas - if although the exhaustion and repeated with minor variations,
continues to be the biggest blemish of his work - eliminating 'fat' that added
nothing to the issues - although 'Dreams Of Mana-Yood-Sushai' still contains a
few moments dispensable and even boring , contrasting with 'Trees, Grass and
Stones', flowing from start to finish as a matter of half a dozen minutes they
were.
The atmosphere
is very similar to what has been customary in works of this band, where shades
blackened eye poke a few Eastern quirks where, once again, Ben Freeth with his
zither and shahi baaja marks the distinctive touch of Bong. Dave Terry, still
seems completely in a trance state, emanating from their vocalizations, which
seem to rely more entities from other dimensions, but at the same time, seem to
meddle in their own sound, sounding, sometimes distant, and then very close.
Exceeding little more
than 45 minutes, much shorter than 'Beyond Ancient Space', is a fine work that
connoisseurs and lovers will let go for quite some time. (13.5/20)
Tracklist: 01 - 'Dreams of Mana-Yood-Sushai' / 02 - 'Trees, Grass and Stones'
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