Regresso às lides musicais do quarteto texano, com este "Dusk", após praticamente uma década de ausência (o último registo foi o EP "Lowest End", lançado em 2001).
Fustigado com frequentes mudanças de line-up ao longo do período da «primeira vida», este também não é excepção, contando unicamente com George Trevino como elemento constante desde a formação original.
Pois bem, este terceiro álbum é, musicalmente, uma continuação do que até aqui já podíamos conhecer da banda, ou seja, Doom Metal de linhas mais clássicas, com boas malhas e peso qb; no entanto, as linhas vocais de Trevino é que continuam a custar a encaixar às primeiras audições, devido ao timbre que adquire ao tentar atingir voos um pouco mais altos. Assim, bem vistas as coisas, poderíamos dizer que esta paragem em nada ajudou ou modificou o som dos Las Cruces! Talvez não seja bem assim. Os temas surgem carregados com uma boa dose de groove e as linhas mais próximas do Heavy Metal também surgem a espaços com mais veemência. Nota de registo vai, igualmente, para o trabalho de Jimmy Bell no baixo, com as suas malhas bem presentes e que reforçam o poder dos temas neste "Dusk".
Nove anos depois do registo que mostrava uma banda sem soluções, ensimesmada e sem grandes temas de referência, mostra um regresso com ideias frescas, com alguns inputs que fizeram os temas ganhar outra dimensão, parecendo augurar-se um futuro risonho para estes senhores, mas a prova disso mesmo terá de se reflectir nos próximos lançamentos. Por ora, continuaremos, um pouco, de pé atrás. (11/20)
Myspace: http://www.myspace.com/lascruces
Nenhum comentário:
Postar um comentário