quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ufomammut - Eve (2010)

"Eve" é o sexto longa-duração destes italianos que nos têm vindo a brindar com uma notável evolução/mutação (riscar o que não interessar), desde 1999, altura em que lançaram a demo "Satan" e, no ano seguinte o primeiro álbum, "Godlike Snake". Esta maturação tem sido segura e paulatina, sempre alicerçada no espectro Stoner/Doom ao qual têm vindo a adicionar novas texturas e abordagens musicais que muito enriqueceram o trabalho deste trio.
Em 2008, aquando do lançamento de "Idolum", parecia que toda esta metamorfose tinha atingido o seu momento áureo e que seria difícil poder ultrapassar a altíssima barreira auto-imposta. "Stigma", "Hellectric" ou mesmo "Ammonia" pareciam cristalizar a fórmula aperfeiçoada pela banda ao longo dos registos anteriores.
No entanto, quase dois anos volvidos sobre essa obra incontornável, somos novamente confrontados com mais um álbum que nos põe em sentido. Em "Eve", tudo é puxado um pouco mais além, onde a vertente psicadélica está ainda mais palpável. Estamos perante mais uma transformação (termo forte, possivelmente!) na sonoridade da banda de Piedmont, condensada em cinco partes que se interligam na perfeição, perfazendo cerca de três quartos de hora de pura viagem caleidoscópica.
Os ritmos mais arrastados imiscuem-se com outros de cariz mais tribal, um baixo pulsante, guitarras hipnóticas, doces e agrestes qb e as teclas que conferem uma aura mais densa às composições, aqui fundem-se quase de forma harmoniosa, pairando a espaços a voz de Urlo sobre toda esta parafernália em busca de Eva.
E, na falta de melhor definição para o que aqui podemos ouvir, recorremos às palavras de D. M. Mcewan: "[they] have created their own interstellar overdrive" (Terrorizer, #199, 60). (18/20)

English:
"Eve" is the sixth full-length of the Italians who have been toast with a remarkable evolution/mutation (delete as applicable), since 1999 when they released the demo "Satan" and the following year the first album, "Godlike Snake." This maturation has been safely and gradually, always based on the spectrum Stoner/Doom which have been adding new textures and musical approaches that greatly enriched the work of this trio.
In 2008, at the launch of "Idolum", it seemed that all this metamorphosis had reached its golden age and it would be difficult to overcome the high power self-imposed barrier. "Stigma", "Hellectric" or even "Ammonia" seemed to crystallize the formula perfected by the band over the previous records.
However, almost two years on this work compelling, we are again confronted with another album that puts us in line. In "Eve," everything is pulled a little further, where the psychedelic aspect is even more palpable. We are facing a further transformation (strong word, perhaps!) In the band's sound from Piedmont, condensed into five parts that interlock perfectly, making up about three quarters of an hour of sheer kaleidoscopic journey.
The rhythms dragged meddle with others of a more tribal, burbling bass, hypnotic guitars, sweet and harsh taste and the keys that give an aura denser compositions, here almost merge smoothly, hovering in space Urlo voice on all this paraphernalia in search of Eve
And the lack of a better definition for what we hear here, we use the words of D. M. Mcewan: "[they] have their own created Interstellar Overdrive" (Terrorizer, # 199, 60). (18/20)

            http://www.ufomammut.com/

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