Uma das características por que ficará conhecida a década que acaba de findar, no espectro do Metal, é a proliferação de projectos no regime de one man band. A isso, teremos de juntar que as novas tecnologias e a massificação das ferramentas de gravação e edição desses mesmos projectos em muito contribuiram para tal fenómeno.
E é sobre mais um desses solo projects que se discorrerá nas seguintes linhas
Os Persistence In Mourning chegam-nos de Oklahoma City e têm no seu mentor, A. Lippoldt, a sua face, aplicando aqui uma abordagem ao Funeral Doom, de forma genérica.
Apesar de já terem no seu curriculum meia dúzia de lançamentos, apenas no início do ano passado é que foi lançado este "The Undead Shall Rise", que transporta um cariz conceptual em torno dos zombies.
A par de guitarras bem abrasivas e agrestes, neste álbum temos ritmos bem lentos, funéreos e uma voz bem gutural, também. No entanto, fugindo, de certa forma, à cartilha mais ortodoxa por que se pauta este sub-género, encontramos alguns momentos e elementos que conferem uma valorização aos temas, nomeadamente a presença de um piano em "... And The Killing Began In Earnest" ou as teclas em "The Cabin" que conferem ao tema um ar mais taciturno e spooky, para além de um ou outro apontamento mais na esteira do Black Metal.
Apesar de, na generalidade, estarmos perante um trabalho válido, existe ainda alguma heterogeneidade no resultado final dos temas e a sua ordem de distribuição ao longo do disco; referimo-nos, mais concretamente, à sequência "Interlude I (She's Ashen)"/"The Earth, The Terrible Dark Silence"/"The New Begining (Ominous)", que cria um corte longo na sequência do álbum.
Contudo, os Persistence In Mourning ainda têm uma boa margem de progressão, a ver pela amostra, num sub-género que é bem conhecido pelas suas limitações.(12/20)
E é sobre mais um desses solo projects que se discorrerá nas seguintes linhas
Os Persistence In Mourning chegam-nos de Oklahoma City e têm no seu mentor, A. Lippoldt, a sua face, aplicando aqui uma abordagem ao Funeral Doom, de forma genérica.
Apesar de já terem no seu curriculum meia dúzia de lançamentos, apenas no início do ano passado é que foi lançado este "The Undead Shall Rise", que transporta um cariz conceptual em torno dos zombies.
A par de guitarras bem abrasivas e agrestes, neste álbum temos ritmos bem lentos, funéreos e uma voz bem gutural, também. No entanto, fugindo, de certa forma, à cartilha mais ortodoxa por que se pauta este sub-género, encontramos alguns momentos e elementos que conferem uma valorização aos temas, nomeadamente a presença de um piano em "... And The Killing Began In Earnest" ou as teclas em "The Cabin" que conferem ao tema um ar mais taciturno e spooky, para além de um ou outro apontamento mais na esteira do Black Metal.
Apesar de, na generalidade, estarmos perante um trabalho válido, existe ainda alguma heterogeneidade no resultado final dos temas e a sua ordem de distribuição ao longo do disco; referimo-nos, mais concretamente, à sequência "Interlude I (She's Ashen)"/"The Earth, The Terrible Dark Silence"/"The New Begining (Ominous)", que cria um corte longo na sequência do álbum.
Contudo, os Persistence In Mourning ainda têm uma boa margem de progressão, a ver pela amostra, num sub-género que é bem conhecido pelas suas limitações.(12/20)
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