Com “A Million Miles Of Trouble Ahead”, fica dado o mote para o regresso às lides discográficas dos When The Deadbolt Breaks (WTDB); Sludge/Doom Metal para homens de barba rija é o que nos espera. Logo aí, nesses 5 minutos, condensam-se as influências de Black Cobra, Eyehategod e Neurosis, mestres musicais nas áreas em que se movimentam.
Após este frenesim inicial, as coisas começam a mudar, as águas tornam-se cada vez mais turvas e vemos uns WTDB bastante experimentais, buscando texturas mais ambientais, que poderiam ter sido criadas para um qualquer registo dos Isis, por exemplo, conjugando-as com as toadas mais arrastadas com que nos presenteando ao deste trabalho, “Just Before The Twilight, “In Their Blood” ou “Sprawled In Seamless Time” são excelentes provas disso mesmo, onde a longa duração destes temas, utilizando algumas linhas musicais até à exaustão, vai alternando com outros mais curtos e mais in your face, ouça-se “Hope, Love, Solitude, Suicide” e o tema de abertura, por exemplo, mantendo as coisas sempre num nível que nos vai agarrando durante a audição deste registo.
“The Last Day Of Sun” resulta num grande caldeirão de experiências sonoras, de busca de novos trilhos a explorar e a presença de vocalizações femininas, a espaços, no meio desta aridez sonora bem como a aproximação a terrenos que podem andar próximos do Funeral Doom, “As Flies For Flesh”, e a aposta em vocalizações características do Death Metal, em “Of Fallen Grace”, demonstram que os WTDB não têm nenhum problema em pisar terrenos pouco familiares e, ao mesmo tempo, atirar em várias direcções na busca da melhor solução para a junção ao seu Sludge/Doom.
Quatro anos após “In The Ruins, No Light Shall Shine”, estamos perante um álbum bastante ambicioso, que poderá marcar a evolução musical do conjunto do Connecticut e atirá-los para esferas de qualidade e reconhecimento, na linha das bandas anteriormente mencionadas. Assim os próximos trabalhos o confirmem. (15/20)
Após este frenesim inicial, as coisas começam a mudar, as águas tornam-se cada vez mais turvas e vemos uns WTDB bastante experimentais, buscando texturas mais ambientais, que poderiam ter sido criadas para um qualquer registo dos Isis, por exemplo, conjugando-as com as toadas mais arrastadas com que nos presenteando ao deste trabalho, “Just Before The Twilight, “In Their Blood” ou “Sprawled In Seamless Time” são excelentes provas disso mesmo, onde a longa duração destes temas, utilizando algumas linhas musicais até à exaustão, vai alternando com outros mais curtos e mais in your face, ouça-se “Hope, Love, Solitude, Suicide” e o tema de abertura, por exemplo, mantendo as coisas sempre num nível que nos vai agarrando durante a audição deste registo.
“The Last Day Of Sun” resulta num grande caldeirão de experiências sonoras, de busca de novos trilhos a explorar e a presença de vocalizações femininas, a espaços, no meio desta aridez sonora bem como a aproximação a terrenos que podem andar próximos do Funeral Doom, “As Flies For Flesh”, e a aposta em vocalizações características do Death Metal, em “Of Fallen Grace”, demonstram que os WTDB não têm nenhum problema em pisar terrenos pouco familiares e, ao mesmo tempo, atirar em várias direcções na busca da melhor solução para a junção ao seu Sludge/Doom.
Quatro anos após “In The Ruins, No Light Shall Shine”, estamos perante um álbum bastante ambicioso, que poderá marcar a evolução musical do conjunto do Connecticut e atirá-los para esferas de qualidade e reconhecimento, na linha das bandas anteriormente mencionadas. Assim os próximos trabalhos o confirmem. (15/20)
“The Last Day Of Sun” encontra-se disponível para download via Fuzztown Records.
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