Após alguns meses de interregno, eis que regressa a rubrica Doom10+ a este espaço.
Para este mês, contactámos o administrador do blog The Bronze Age, João Bronze, que acedeu ao nosso convite e confidenciou-nos por quais trabalhos o seu coração mais bate.
Já agora, para se manterem bem informados relativamente às novidades no mundo do Metal, visitem: http://www.thebr11age.com/
1. CANDLEMASS "Nightfall" (1987)
Caso tivesse de me desfazer de toda a colecção ficando apenas com um exemplar, este seria o disco escolhido. É certo que "Epicus Doomicus Metallicus" e os dois álbuns que se seguiram estão repletos de excelentes passagens mas foi em "Nightfall" que a banda sueca atingiu o patamar da excelência, resultando de uma profunda remodelação efectuada no line-up, num conjunto onde a complementaridade entre todos os seus elementos se revelou a chave para atingir, de forma épica e majestosa, um resultado que perdurará no tempo como um dos mais brilhantes registos do Doom Metal.
Leif Edling comanda uma sessão rítmica avassaladora, enquanto a dupla Lars Johansson e Mats Björkman nos oferece um desempenho fascinante, uma descarga de riffs bem na linha mais clássica, com passagens tão melódicas quanto poderosas. Mas é a voz e a presença de Messiah Marcolin que lhes trás o carisma que os outros vocalistas nunca possuíram. Até se pode discordar relativamente à qualidade de cada um mas nunca alguém ousou sequer se aproximar dos registos operáticos do Monge.
E se o primeiro álbum possuía temas como o fabuloso "Solitude", esta saga oferece-nos hinos fantásticos como "The Well of Souls", "At the Gallows End", "Bewitched" e o sublime "Samarithan"... só para não mencionar o disco na integra.
Leif Edling comanda uma sessão rítmica avassaladora, enquanto a dupla Lars Johansson e Mats Björkman nos oferece um desempenho fascinante, uma descarga de riffs bem na linha mais clássica, com passagens tão melódicas quanto poderosas. Mas é a voz e a presença de Messiah Marcolin que lhes trás o carisma que os outros vocalistas nunca possuíram. Até se pode discordar relativamente à qualidade de cada um mas nunca alguém ousou sequer se aproximar dos registos operáticos do Monge.
E se o primeiro álbum possuía temas como o fabuloso "Solitude", esta saga oferece-nos hinos fantásticos como "The Well of Souls", "At the Gallows End", "Bewitched" e o sublime "Samarithan"... só para não mencionar o disco na integra.
2. BLACK SABBATH "Black Sabbath" (1970)
Se dissermos que bandas como Polka Tulk ou Earth percorreram o circuito de bares de Birmingham nos finais dos anos 60, destilando enérgicas misturas de Rock’n’Blues, muitos poderão não perceber qual a importância histórica de tal facto. Mas, se esses 4 amigos de escola se chamarem Tony Iommi, Bill Ward, Geezer Butler e Ozzy Osbourne e adoptarem a partir daí o nome Black Sabbath, suportando torrentes de misticismo e tendências para as causas sobrenaturais, estão desde logo fica justificada a razão desta referência como um dos discos obrigatórios em qualquer tabela que se preze?
Gravado em 1969, o álbum homónimo alcança o Top 10 britânico evidenciando-se quer pelo som pesado quer pelas temáticas mais obscuras, vindo a tornar-se num dos trabalhos mais influentes e inovadores da história da música extrema. Para a posteridade ficarão as exímias, inigualáveis e hipnóticas linhas de guitarra debitadas por Iommi, a característica e diabólica voz de Ozzy e uma compassada e arrastada sessão rítmica, de fazer cortar a respiração e impor um estilo muito próprio.
"What is this that stands before me?
Figure in black which points at me
Turn 'round quick, and start to run
Find out I'm the chosen one
Oh no!
Big black shape with eyes of fire
Telling people their desire
Satan's sitting there, he's smiling
Watch those flames get higher and higher
Oh no, no, please God help me!
Is it the end, my friend?
Satan's coming 'round the bend ?
people running 'cause they're scared ?
Yes people better go and beware! ?
No, no, please, no!??"
Ainda hoje, quase todos não passam de clones banais.
Gravado em 1969, o álbum homónimo alcança o Top 10 britânico evidenciando-se quer pelo som pesado quer pelas temáticas mais obscuras, vindo a tornar-se num dos trabalhos mais influentes e inovadores da história da música extrema. Para a posteridade ficarão as exímias, inigualáveis e hipnóticas linhas de guitarra debitadas por Iommi, a característica e diabólica voz de Ozzy e uma compassada e arrastada sessão rítmica, de fazer cortar a respiração e impor um estilo muito próprio.
"What is this that stands before me?
Figure in black which points at me
Turn 'round quick, and start to run
Find out I'm the chosen one
Oh no!
Big black shape with eyes of fire
Telling people their desire
Satan's sitting there, he's smiling
Watch those flames get higher and higher
Oh no, no, please God help me!
Is it the end, my friend?
Satan's coming 'round the bend ?
people running 'cause they're scared ?
Yes people better go and beware! ?
No, no, please, no!??"
Ainda hoje, quase todos não passam de clones banais.
3. CATHEDRAL "Forest Of Equilibrium" (1991)
Recuando cerca de 2 décadas e pegando em algo que escrevi nessa altura, parece-me ser esta a melhor forma de expressar o que senti ao pegar nesta jóia em 1991. Aí vai, portanto, algo bem naïf e desconexo, apenas com umas pequenas correcções pontuais:
"Uma intro e um outro separam as 5 longuíssimas e arrastadas faixas deste disco de estreia da banda britânica formada por Lee Dorian, um ex-elemento dos Napalm Death.
Qualquer semelhança entre as duas bandas é pura coincidência uma vez que sendo uns actualmente um dos grupos mais acelerados do mundo, ironicamente os Cathedral assumem-se como um dos mais vagarosos, abafados e Doom de que há memória.
Desenvolvendo os seus temas à volta de um baixo marcante e compassado, apresentam-nos um registo Doom/Death bastante original e excêntrico, o qual não deixa de ser pesado, esmagando os ouvintes menos habituados contra o solo. Influências de temas antigos dos Black Sabbath com o psicadelismo dos anos 70'como que somos confrontados por um grupo de zombies com 4 séculos de existência."
"Uma intro e um outro separam as 5 longuíssimas e arrastadas faixas deste disco de estreia da banda britânica formada por Lee Dorian, um ex-elemento dos Napalm Death.
Qualquer semelhança entre as duas bandas é pura coincidência uma vez que sendo uns actualmente um dos grupos mais acelerados do mundo, ironicamente os Cathedral assumem-se como um dos mais vagarosos, abafados e Doom de que há memória.
Desenvolvendo os seus temas à volta de um baixo marcante e compassado, apresentam-nos um registo Doom/Death bastante original e excêntrico, o qual não deixa de ser pesado, esmagando os ouvintes menos habituados contra o solo. Influências de temas antigos dos Black Sabbath com o psicadelismo dos anos 70'como que somos confrontados por um grupo de zombies com 4 séculos de existência."
4. MY DYING BRIDE "The Angel And The Dark River" 1995
5. SAINT VITUS "Born Too Late" 1986
6. SOLITUDE AETURNUS "Beyond The Crimson Horizon" 1992
7. PENTAGRAM "Be Forewarned" 1994
8. TROUBLE "Psalm 9" 1984
9. ANATHEMA "Serenades" 1993
10. PARADISE LOST "Gothic" 1991
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